sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Me sinto sinceramente cansada, mais do que fisicamente, mentalmente.
Quando saio na rua, vejo poluição, urbanismo, pessoas com o fisico abalado e obviamente o emocional também. Tabalhamos todos pelo dinheiro, por aquilo que nos da estabilidade para comprarmos o nosso pão e as nossas roupas, esse mesmo dienhiro é que da inveja e causa morte à muitas pessoas, esse dinheiro que sujo passa pelas mãos dos nossos politicos, que tembém corruptos, o gastam com luxuria e banalidades. O dinheiro nos faz sentirmos melhores, nos da coragem de fazer coisas que não fazemos, nos da segurança. Mais é esse mesmo dinheiro que os pobres e necessitados poderiam comprar comida, mais não tem. Esse mesmo dinheiro que para nós com um mês de trabalho o obtemos, o povo africano não o vê. O sofrimento por não ter um pedaço de papel com um valor é inevitavel. Ou temos dinheiro ou morremos de fome.
A luta de classes é tão intrigante. As vezes penso que o mundo poderia ser melhor, ser o homem assim tão mesquinho ou a sociedade individualista que o corrompeu?
são perguntas que não calam no meu pensamento.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Saudades da minha infância

Saudades daquela infância que não volta mais. Saudades de brincar com minha prima, de andar de bicicleta, de imitar a professora. Saudades de pedir uma ajuda para meu pai fazer os temas de casa, de fazer comidinha com restos de comida e dar para as bonecas.
Saudades mesmo de chutar o gato da minha vó, de brigar com meu pai e de ir pedir desculpas logo depois. Saudades de brincar com meus cachorros e saudades de passar a dor e o choro quando eles morriam. Saudades de falar espanhol com minhas amigas, de brincar de novela, de subir nos MARCOS, de ajudar meu pai no mercado e ganhar 10 reais por semana e pensar que estava rica. Saudades da comida da minha vó, do cheiro da minha antiga casa e até dos monstros que lá se escondiam. A ultima vez que fui em Aceguá, entrei na minha casa antiga, ela estava diferente, com outra cara. Os novos donos foram legais com a gente, pois lá todos se conhecem. Quando recordei tudo que passei ali, naqula sala que estava tão diferente, uma pequena lagrima escorreu do meu olho, fiquei com um pouco de vergonha, tranquei o choro. Aquela pequena visita eu nunca mais vou esquecer, depois de 4 anos revi a casa em que passei até hoje os melhores momentos da minha infância.